Com sua origem no teatro de sombras chinesas, o cinema de animação passou por importantes transformações, notadamente naquilo que se refere a seu aparato técnico. Seu desenvolvimento, também esteve ligado aos efeitos especiais de diferentes cinematografias. O modelo tradicional, caracterizado pela produção totalmente manual, foi integrando a tecnologia digital, hoje predominante nas animações e, incorporado pelos formatos 2D (duas dimensões) e 3D (três dimensões). O cinema passa por uma revisão de paradigmas, da mesma forma, o gênero animação reformata-se. O presente artigo revisa a trajetória do cinema de animação, ao mesmo tempo em que lança reflexões acerca de sua atual estrutura.
Hoje, as animações são cada vez mais sofisticadas, graças à tecnologia digital, mas o processo original consiste na elaboração individual de cada fotograma – cada uma das representações gravadas por meio de reações químicas no celulóide do cinematógrafo – de uma película. O que levou a essa evolução? Acompanhe de forma descritiva a evolução de animações.
Começando pelo teatro das sombras: É uma arte muito antiga de contar histórias e de entretenimento que usa bonecos de sombra. As imagens produzidas pelos bonecos podem ter diversas cores e outros tipos de detalhes. Muitos efeitos podem ser alcançados através da movimentação tanto dos bonecos quanto da fonte de luz. Um marionetista talentoso pode fazer parecerem andar, dançar, lutar, acenar com a cabeça e rir.
Hoje, as animações são cada vez mais sofisticadas, graças à tecnologia digital, mas o processo original consiste na elaboração individual de cada fotograma – cada uma das representações gravadas por meio de reações químicas no celulóide do cinematógrafo – de uma película. O que levou a essa evolução? Acompanhe de forma descritiva a evolução de animações.
Começando pelo teatro das sombras: É uma arte muito antiga de contar histórias e de entretenimento que usa bonecos de sombra. As imagens produzidas pelos bonecos podem ter diversas cores e outros tipos de detalhes. Muitos efeitos podem ser alcançados através da movimentação tanto dos bonecos quanto da fonte de luz. Um marionetista talentoso pode fazer parecerem andar, dançar, lutar, acenar com a cabeça e rir.
Em 1645 surgiu uma novidade, talvez nunca vista, mas Athanasius Kircher nesta data trouxe pela primeira vez à publico sua invenção; A lanterna mágica, porém servia apenas como uma "lente de aumento" para imagens projetadas em um papel. Mas a novidade veio ser utilizada novamente em 1736 por Pieter Van Musschenbroek que conseguiu fazer a primeira exibição animada.
Em 1834, com William Horner, surgia o zootroscópio; mecanismo derivado dos mesmos princípios das criações anteriores. No zootroscópio, os desenhos eram dispostos em
um tambor, espaçados por pequenas frestas que permitiam a sensação de movimento. O flipbook, criado em 1868, teve grande repercussão, tendo sido considerado pelos primeiros animadores como um instrumento inspirador de seqüências narrativas. Desenhos dispostos em cada página do livro davam a impressão de uma ação fílmica, quando
rapidamente transpostas. Emile Reynaud, em 1877, criou o praxinoscópio, através do qual se projetavam pantomimes lumineuses – filmes. Constituído por um sistema de espelhos e lentes, as figuras eram projetadas sobre a tela, criando a base da tecnologia do cinema. Foi através deste recurso que, em 1892, Reynaud criou seu Teatro Óptico. A animação revela-se mais antiga que o próprio cinema, criado pelos irmãos Lumière em 1895, ano de que data sua primeira apresentação, com o cinematógrafo. Este amplo aparato de invenções, envoltas por estudos e experimentações, contribuiu para a sustentação da magia cinematográfica.
um tambor, espaçados por pequenas frestas que permitiam a sensação de movimento. O flipbook, criado em 1868, teve grande repercussão, tendo sido considerado pelos primeiros animadores como um instrumento inspirador de seqüências narrativas. Desenhos dispostos em cada página do livro davam a impressão de uma ação fílmica, quando
rapidamente transpostas. Emile Reynaud, em 1877, criou o praxinoscópio, através do qual se projetavam pantomimes lumineuses – filmes. Constituído por um sistema de espelhos e lentes, as figuras eram projetadas sobre a tela, criando a base da tecnologia do cinema. Foi através deste recurso que, em 1892, Reynaud criou seu Teatro Óptico. A animação revela-se mais antiga que o próprio cinema, criado pelos irmãos Lumière em 1895, ano de que data sua primeira apresentação, com o cinematógrafo. Este amplo aparato de invenções, envoltas por estudos e experimentações, contribuiu para a sustentação da magia cinematográfica.
O início do século XX demarcou o nascimento das salas de cinema, em cujas telas o Gato Félix, Betty Boop e Mickey, através de seus criadores, ganhavam visibilidade. A animação passava por um intenso processo de industrialização, tendo seu boom entre 1910 e 1940. A exigência de prazos e os altos custos das produções estimulavam os artistas a desenvolverem incessantemente novas técnicas. A rotoscopia e o acetato, caracterizado pelo desenho sobre o celulóide transparente, emergiam como novos recursos ao formato, oferecendo novas possibilidades à animação tradicional.
A ampliação das possibilidades de animação permitia a veiculação de desenhos junto ao cinema. Walther Ruttmann, animador da década de 1920, envolveu-se com formas
geométricas e abstratas, cuja série de animações intitulou-se “Opus”. Oskar Fichinger destacou-se na década de 1930, na Alemanha, por ter associado imagens abstratas à
sonoridade. Suas criações surrealistas inspiraram o curioso longa-metragem de Walt Disney "Fantasia".
geométricas e abstratas, cuja série de animações intitulou-se “Opus”. Oskar Fichinger destacou-se na década de 1930, na Alemanha, por ter associado imagens abstratas à
sonoridade. Suas criações surrealistas inspiraram o curioso longa-metragem de Walt Disney "Fantasia".
Em 1982 Walt Disney começava a ganhar destaque, tornando-se um fenômeno mundial e determinando o caminho para o qual a animação dirigir-se-ia, estabelecendo importantes conceitos para o gênero (que ele chamou dos 12 princípios) imaginação e fantasia - ainda hoje observados. Independente da técnica de animação, tradicional ou digital, os paradigmas de Disney preservam-se como importantes referenciais das produções atuais. Seu projeto de perfeição e expressividade requereu dedicação e envolvimento com novas descobertas, cuidados estes exigidos de sua equipe de animadores. Que até hoje conhecemos e usamos seu método.